As caixas pretas da aeronave do voo 2283, que caiu nessa sexta-feira (9) em Vinhedo, no interior paulista, já foram enviadas para o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), em Brasília, onde serão periciadas.
O equipamento é utilizado em todas as aeronaves, e registra gravações feitas durante o voo, que podem ajudar a esclarecer as causas da tragédia.
Já sobre o trabalho dos peritos no local do acidente, já foram retirados dos escombros os corpos de 24 vítimas. Lembrando que a queda do avião da Voepass, que saiu de Cascavel, no Paraná, em direção a Guarulhos, na região metropolitana de São Paulo, matou todas as sessenta e duas pessoas que estavam a bordo.
Na manhã deste sábado, o superintendente da Polícia Federal, Rodrigo Sanfurgo, comentou sobre os principais desafios nesta fase. “A prioridade da polícia, agora, é remover as vítimas de forma que seja possível a identificação delas”.
O perito criminal da Polícia Federal, Carlos Palhares, explica como está sendo feita a identificação de cada corpo retirado dos escombros do avião: “por impressão digital, odontologia ou exame genético”.
Também falou com a imprensa, no local do acidente, o prefeito de Vinhedo, Dario Pacheco. Ele lamentou pelas vítimas e suas famílias, mas ressaltou que felizmente ninguém foi atingido em terra, o que seria uma possibilidade, já que o avião caiu em um condomínio residencial.
Em nota, a Voepass Linhas Aéreas afirma que, neste momento, a prioridade da empresa é fornecer apoio psicológico às famílias das vítimas do acidente. Uma equipe de psicólogos, médicos e da administração da empresa está em contato e recebendo as famílias em setor de acolhimento montado exclusivamente para este atendimento.
Edição: Paula de Castro/Sumaia Villela
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